Transformando a sutura pós-natal
Em média 85% das parturientes sofrem algum grau de traumatismo por laceração e/ou episiotomia durante um parto vaginal, em média 70% destas parturientes exigirão sutura.
O diagnóstico insuficiente do grau/extensão da lesão ou incisão (episiotomia) e a natural dificuldade de realização mais eficaz do procedimento de reparação/sutura, pode levar a eventuais consequências indesejáveis para a recuperação na fase de puerpério e mesmo a longo prazo.
A proposta de solução – Retrator de Hegenberger
O Retrator de Hegenberger é um dispositivo de auto-retenção que permite à(ao) médica(o)/enfermeira(o) de Obstetrícia uma visão clara e desobstruída do canal de nascimento e da zona a suturar, permitindo realizar uma reparação completa, eficiente e com melhores resultados, sendo as principais vantagens do procedimento de sutura com retrator, as seguintes:
- Boa visibilidade
- Melhor avaliação da incisão
- Técnica “Gold standard”
- Melhores condições de execução
- Maior satisfação da parturiente
- Reduz a manipulação e o contacto com os tecidos
- Redução do tempo de sutura
- Maior segurança no procedimento
Como surgiu o Retrator de Hegenberger - Atualidade
Foi concebido em 2019 por profissionais Especialistas na área da Obstetrícia, com base na necessidade sentida na sua vasta experiência clinica.
Após 2 anos de apresentação ao mercado é já extensivamente utilizado na Escandinávia (Dinamarca, Suécia, Noruega) bem como nas maternidades do SNS do Reino Unido e da Irlanda. A Alemanha está a iniciar a sua utilização como standard.
Dificuldades e queixas sentidas pelas parturientes durante a realização do procedimento de sutura no período pós-parto
- Procedimento demorado (com maior impacto nas parturientes com elevado IMC).
- Manipulação repetida dos tecidos.
- Disrupção nas primeiras horas do contacto entre mãe e filho.
- Um diagnóstico “insuficiente” e um procedimento de reparação menos favorável podem ter consequências muito negativas a curto, médio e longo prazo na vida da mulher.
- Insatisfação da parturiente.
Barreiras/Dificuldades sentidas pelos profissionais para a realização do procedimento de sutura no período pós-parto
- Procedimento penoso, por ex. por fadiga após um parto longo e/ou difícil.
- Desafio “natural” na realização do diagnóstico do grau da lesão.
- Profissionais em posição difícil e normalmente confinada para o procedimento que se pode tornar longo e penoso.
- Risco de acidente por picagem com a agulha de sutura, na prática atual.
- Sobrecarga dos profissionais em situações de excesso de solicitações (contingência).
- Necessidade de pelo menos mais uma pessoa a dar apoio (ex. segurar a genitália externa durante o procedimento).